Onde são moldados os líderes?
Ben Horowitz, sócio comanditado do Fundo de Capital de Risco Andreessen Horowitz, confessou numa entrevista que a parte mais difícil de ser um líder é a tarefa de auto-gestão. Certo dia, um investidor pediu-lhe uma tabela de capitalização. Ben não sabia o que era, mas não se sentia confortável em perguntar! Se fosse um mero gestor, teria perguntado diretamente ao investidor. Espera-se que um líder, por definição, esteja pronto para qualquer coisa que surja diante dele. E isso gera uma pressão que nem todos conseguem gerir. Na altura, Ben conseguiu levar a cabo a tarefa, passou imenso tempo sem perguntar nada a ninguém, e o resultado foi lastimável.
Não faça como o Ben! Não tenha receio de colocar questões se lidera a sua estrutura ou se pretende tornar-se nessa figura de liderança.
Não há formação para líderes. Um líder é quem se provou como sendo o melhor numa dada área ou setor, que concluiu tudo com distinção. Um líder é escolhido, depositamos nele a nossa confiança e é quem abarca com mais responsabilidades.
Gerir uma estrutura de 10 pessoas é uma tarefa completamente diferente de gerir uma estrutura de 300. São vários os testes para avaliar a aptidão de um indivíduo para uma posição de liderança, e podemos encontrá-los facilmente online. Segundo as estatísticas, a aptidão média é 22 de 100. É a primeira coisa que deve saber na matéria de ser um bom líder: ninguém é perfeito, e isso é perfeitamente aceitável. Não há líderes perfeitos.
A SOLARGROUP compilou para si a "Metodologias de trabalho à Atividade de Sócio". Ajudá-lo-á a perceber o que pode fazer para se tornar num líder e ajudar a desenvolver figuras de liderança na sua estrutura. Com este recurso, conseguirá navegar esta rota com mais tranquilidade e confiança.
Porém, nem todos que conseguiram tornar-se líderes das suas próprias estruturas possuíam ou implementavam estas "Metodologias"! E muitos enfrentaram os mesmos problemas, que acabaram por abalar a confiança nas suas capacidades. E que problemas são estes, em particular?
• As expetativas dos outros. Para eles, possui toda a perícia e conhecimentos possível, como se desempenhasse este papel de líderes há séculos. E não poderia estar mais longe da verdade! Por mais bem preparado que esteja, haverá sempre perguntas com que se deparará pela primeira vez, e acabará por desapontar alguém por ainda não saber como oferecer resposta a estas questões. Então, o que deve fazer? Aprender ao fazer! Admita, com leveza, se ainda não souber a resposta a uma dada questão.
• Todos os erros da sua equipa são seus. Sócios, em particular os mais principiantes, por vezes fazem ou dizem coisas estonteantes. E serão sempre associadas a si! E o que pode fazer nestas circunstâncias? Corrija erros, ajude a corrigir erros sempre que possível. Se forem ganhando experiência em conjunto, aprendem a trabalhar em equipa, o que é perfeitamente adequado, também.
• Emoções. Um líder nem sempre detém um cargo superior. A posição de líder tipicamente é moldada de forma espontânea. E um líder assume como seus todos os problemas da sua equipa, também. Praticamente todos os sócios nacionais da SOLARGROUP afirmam como a equipa é uma família para eles. Sempre que o envolvimento emocional é elevado, existe sempre um risco de um líder começar a tornar-se demasiado exigente com os restantes, remoendo-se de culpa no processo. Com um baixo envolvimento emocional, por outro lado, existe também a possibilidade de adquirir uma perspetiva utópica, ver a situação "com óculos cor de rosa" e não reparar em problemas reais. E o que pode fazer nestas circunstâncias? Tentar encontrar o equilíbrio perfeito, aprender a separar os seus sentimentos da importância do problema. E isso é algo que só se adquire com experiência!
O que pode ajudá-lo a ganhar mais confiança nas suas capacidades?
1. A experiência de outros sócios que já fizeram ou que estão de momento a percorrer esta mesma rota. Verifique as histórias dos sócios da SOLARGROUP.
2. O hábito de apontar as suas decisões e planos. Não é um hábito tonto! Experimente, e veja que a lógica por detrás das suas ações se torna mais clara.
3. Focar-se no mais importante. Vale a pena aprender a lidar com os problemas gradualmente, ao invés de tudo de uma vez. Pode definir um objetivo e dividi-lo em tarefas mais pequenas - as diferentes fases até à sua concretização. Assim, vai resolvendo os problemas conforme o planeado, sem se distrair com detalhes irrelevantes que possam surgir.
4. Curiosidade. A tentação a recusar-se a experimentar coisas novas está sempre presente. E se for tudo demasiado difícil para si? Porém, saiba que se não tentar, não será um líder tão capaz quanto poderia ser.
É normal sentirmos dúvidas. Não há indivíduo bem-sucedido que se tenha preparado para o sucesso com antecedência. Foram apenas corajosos o suficiente para perceber que somos capazes de muito mais do que aquilo que imaginamos.