O trabalho remoto como nova realidade
21 janeiro 2022
Devido ao contexto pandémico atual provocado pelo novo coronavírus, mesmo indivíduos que não planeavam trabalhar remotamente tiveram de assumir esta prática no seu quotidiano laboral. Para muitos, era a única forma possível de continuar a trabalhar. E atualmente, como comprovado pelas sondagens, a grande maioria dos funcionários e colaboradores prefere não regressar aos escritórios!
Os avanços tecnológicos e os programas de software mais atuais tornam possível converter grande parte das realidades laborais e académicas em modelos remotos. Para os empregadores, é algo que se traduz numa redução nos custos de manutenção de escritórios, e no caso dos funcionários, não tendo já de se deslocar ao local de trabalho, acabam por poupar também, tanto em tempo como em dinheiro. Ademais, graças a esta transição em massa para o modelo de trabalho remoto, os trabalhadores têm agora novas oportunidades para escolher trabalhar onde lhes é mais conveniente. As restrições geográficas, ou mesmo as diferenças de horários e barreiras linguísticas, deixaram de ser um problema para muitos.
O trabalho remoto aproxima-nos cada vez mais. Vimos surgir uma montanha de "memes", destacando gatos, ratinhos, cachorrinhos e até papagaios a participar em reuniões de trabalho, superiores executivos em pijama e toda uma variedade de situações.
A força legislativa não se deixou ficar para trás. Em 2020, a Rússia aprovou um projeto de lei referente a "Alterações no Código do Direito do Trabalho da Federação da Rússia no Âmbito do Regulamento do Teletrabalho e Trabalho à Distância".
Agora, os anos passados nesta pandemia vão sendo caracterizados como parte de uma "era de auto-organização" ou uma "era de sensibilização". Toda a pesquisa conduzida e a recolha de dados estatísticos têm a mesma finalidade - averiguar as opiniões dos funcionários face ao trabalho remoto, e se é um modelo adequado e positivo para empresas.
Quais são então as conclusões que se podem retirar? Sem margem para dúvidas, quem desenvolve a sua atividade no local de trabalho está acostumado a fazê-lo segundo um maior controlo, tendo o seu dia regido e estruturado pelo seu superior. Com a adoção de um modelo de trabalho remoto, a eficiência laboral passa a depender unicamente da disciplina e auto-controlo do funcionário. E, de facto, o que se constata é que nem todos são capazes de o fazer!
As desvantagens mais frequentemente apontadas para o modelo de trabalho remoto incluem:
Os avanços tecnológicos e os programas de software mais atuais tornam possível converter grande parte das realidades laborais e académicas em modelos remotos. Para os empregadores, é algo que se traduz numa redução nos custos de manutenção de escritórios, e no caso dos funcionários, não tendo já de se deslocar ao local de trabalho, acabam por poupar também, tanto em tempo como em dinheiro. Ademais, graças a esta transição em massa para o modelo de trabalho remoto, os trabalhadores têm agora novas oportunidades para escolher trabalhar onde lhes é mais conveniente. As restrições geográficas, ou mesmo as diferenças de horários e barreiras linguísticas, deixaram de ser um problema para muitos.
O trabalho remoto aproxima-nos cada vez mais. Vimos surgir uma montanha de "memes", destacando gatos, ratinhos, cachorrinhos e até papagaios a participar em reuniões de trabalho, superiores executivos em pijama e toda uma variedade de situações.
A força legislativa não se deixou ficar para trás. Em 2020, a Rússia aprovou um projeto de lei referente a "Alterações no Código do Direito do Trabalho da Federação da Rússia no Âmbito do Regulamento do Teletrabalho e Trabalho à Distância".
Agora, os anos passados nesta pandemia vão sendo caracterizados como parte de uma "era de auto-organização" ou uma "era de sensibilização". Toda a pesquisa conduzida e a recolha de dados estatísticos têm a mesma finalidade - averiguar as opiniões dos funcionários face ao trabalho remoto, e se é um modelo adequado e positivo para empresas.
Quais são então as conclusões que se podem retirar? Sem margem para dúvidas, quem desenvolve a sua atividade no local de trabalho está acostumado a fazê-lo segundo um maior controlo, tendo o seu dia regido e estruturado pelo seu superior. Com a adoção de um modelo de trabalho remoto, a eficiência laboral passa a depender unicamente da disciplina e auto-controlo do funcionário. E, de facto, o que se constata é que nem todos são capazes de o fazer!
As desvantagens mais frequentemente apontadas para o modelo de trabalho remoto incluem:
- Dias de trabalho intermináveis. Muitos colaboradores ganham a impressão de que dedicam todas as horas do seu dia ao trabalho neste modelo, ainda que o seu horário laboral não sofra alterações.
- Ausência de "rituais" formais a regular os processos e metodologias de trabalho. Temos vindo a constatar que, para muitos, as rotinas de preparação para o trabalho e a própria deslocação ajudam a despertar em indivíduos o seu modo de trabalho! E a cessação formal do dia de trabalho, sair do escritório e regressar a casa – desempenham a função de interruptor de mudança para o modo de descanso.
Ao passo que no começo da pandemia, as limitações mais comuns se resumiam a dificuldades e inconveniências técnicas (ausência de espaço de trabalho em casa, a necessidade de comprar ou substituir dispositivos, a incapacidade de coordenar o trabalho com a presença de crianças e outros familiares), estes pontos vão sendo mencionados cada vez menos. A hipótese mais provável é que, ao longo dos anos, a maioria destes problemas tem vindo a ser resolvida. Por outras palavras, não é custoso organizar e gerir o trabalho segundo este modelo laboral, sendo na verdade, mais difícil reservar tempo para o lazer e descanso.
Eis o que é frequentemente mencionado como vantagens:
- Liberdade! É possível reagendar tarefas para um momento mais oportuno e conveniente. Pode deslocar-se a um Centro de Serviços Público e Administrativo, ir a uma consulta médica, ou qualquer outra instituição com o mesmo horário de funcionamento que o seu - sem ter de solicitar horas ou fazer um pedido formal para tal, bastando apenas informar que estará indisponível por um curto período de tempo.
- Pode comer sempre que quiser! Trata-se de um ponto frequentemente mencionado por quem tem filhos pequenos.
- Pode vestir-se mais confortavelmente.
- Tem direito a assistência médica sempre que necessário. Todos os indivíduos têm direito a dedicar tempo do seu dia a curar constipações e reaver a sua saúde, sem ter de pedir permissão para isso.
- O equipamento, iluminação, e todo o ambiente do seu local de trabalho estão ao seu critério, podendo estabelecê-los com base no seu conforto.
- Menos distrações. Pode dar resposta às mensagens dos seus colegas quando lhe for mais conveniente.
- A produtividade de interações entre colegas aumenta, visto que se eliminam os momentos de comunicação forçada. Remotamente, fica mais fácil de gerir o tempo despendido em comunicações.
- Intensificação do envolvimento nos processos e metodologias de trabalho (um ponto frequentemente referido por proprietários empresariais).
- Funcionários mais proativos! Ao serem responsáveis por distribuir e gerir as próprias tarefas, deixando de estar expostos às distrações de colegas, regra geral, os trabalhadores comprovam que são capazes de aproveitar melhor o seu tempo e mostram-se mais recetivos a enveredar por novos desafios.
E isto são apenas alguns pontos mencionados, não se tratando de uma lista exaustiva. Como tal, até o setor da saúde começou a debater as vantagens inerentes a este modelo de trabalho remoto! Referem que com esta transição em massa para um formato de teletrabalho, os indivíduos têm-se em maior estima e começam a dedicar mais esforços a cuidar da sua saúde. No geral, a qualidade de vida de funcionários em teletrabalho tende a melhorar, não só devido ao corte em despesas desnecessárias (deslocação, refeições, indumentária de trabalho, café, etc.), como também graças às novas posturas que adotam quanto ao esforço e tempo dedicados ao trabalho. E quando um funcionário se sente confortável com a sua situação laboral, a lealdade que presta ao empregador e à empresa tende a melhorar também! E o mesmo se verifica para as relações interpessoais dentro da equipa.
E esse foi talvez o parâmetro que mais surpreendeu. Ao que parece, grande parte das atividades comerciais podem ser desenvolvidas remotamente. A lista de trabalhos impossíveis de adequar a este modelo é relativamente reduzida.
E à medida que o número de ofertas para teletrabalho vai aumentando, vão surgindo concomitantemente novas oportunidades para assegurar fontes de rendimento adicionais. Pelo que os peritos mais otimistas preveem mudanças muito positivas para o mercado de trabalho.
As empresas cujos funcionários já usufruíam da opção de trabalhar remotamente provaram-se menos vulneráveis em contexto pandémico. Nós, na SOLARGROUP, somos prova viva disso!