As 10 tendências mundiais em teletrabalho

As 10 tendências mundiais em teletrabalho

À medida que o mundo atravessava a pandemia, começou a ser caracterizado por mundo VUCA (volatilidade, incerteza, complexidade, ambiguidade). E este longo e arrastado período obrigou a diversos ajustes nas relações laborais, o que por sua vez já se manifestou positivamente nos ambientes profissionais e na empregabilidade. Empresas como a SOLARGROUP, que já operavam em trabalho remoto mesmo antes da pandemia, ficaram um passo à frente na implementação destas mudanças positivas.
 
 
Eis o que resultou desta transição em massa para um formato de teletrabalho:
 
1. Hiperlocalidade. Tornou-se comum o fenómeno de entrevistas online de trabalho. Indivíduos oriundos de diferentes regiões agora têm as mesmas oportunidades de conseguir trabalho nos locais pretendidos, sem restrições geográficas ou barreiras territoriais a transpor. Este fator levou ao acréscimo acentuado dos níveis de recrutamento, visto que agilizou e facilitou em muito o próprio processo. A procura de candidatos é mais frequentemente realizada via redes sociais. E são várias as empresas que já revelam e disponibilizam as análises estatísticas apontando que regiões lideram no seu recrutamento.
 
2. Gestão de documentos eletrónicos. A popularidade de assinaturas eletrónicas tem subido a pique, possibilitando a transferência de até 90 % do fluxo de documentos para um formato remoto. Exceto nos casos de documentos cuja assinatura online ainda não é legalmente autorizada. São várias as dinâmicas em jogo aqui, também: os peritos aguardam por uma proposta de lei que regule esta lacuna, para que posteriormente seja possível assinar qualquer e todo o tipo de documentos de forma remota.

3. Conferências online. Graças à adoção deste formato, o tempo dedicado a conferências de trabalho é planeado de uma forma mais produtiva e os tópicos levantados para discussão são cuidadosamente selecionados. As conferências são também mais regulares, e temos assistido a melhorias na eficiência laboral, havendo propostas mais específicas e concretas a ser apresentadas nestas reuniões.

4. Impacto positivo no meio ambiente. São consumidos menos papel e tinta de impressora, e menos combustível despendido em deslocações e um menor consumo elétrico. Regra geral, uma redução nos custos de manutenção de escritórios origina reduções nos resíduos específicos que se encontram associados ao equipamento de escritório. As emissões atmosféricas de carbono sofrem também quedas importantes. E, no geral, verificamos uma melhoria na qualidade do ar, uma vez que trabalhar a partir de casa corta a necessidade de deslocações ao trabalho.
 
5. Rotação de funções laborais. Assiste-se mais frequentemente a transferências de colaboradores para diferentes cargos dentro da empresa. Os empregadores revelam-se mais interessados em colaboradores capazes de aprimorar as suas competências. É uma tendência que se prova consistente com a ânsia de muitos trabalhadores em regime remoto de mudar de área de trabalho e enveredar por novos desafios.
 
6. Simetria nas interações empregador/colaboradores.
Se anteriormente tinhamos os empregadores a escolher trabalhar com um dado funcionário, agora verificamos o inverso. Os profissionais de Recursos Humanos apontam para a simetria e equilíbrio entre estas interações, emergente nestes períodos recentes. O número de ofertas para trabalho remoto tem crescido e, a acompanhar esta tendência, a área de Recursos Humanos tem também conquistado um maior destaque. A área vai assumindo cada vez mais a responsabilidade de dar a cara, virtualmente, pelas empresas e marcas, ao passo que no passado funcionava como um crivo importante no processo de seleção de candidatos a vagas disponíveis. Tornou-se frequente disponibilizar opiniões e comentários dos colaboradores sobre os seus funcionários e superiores da empresa, e cujo acesso se facilita nos tempos que correm por conta das redes sociais, principalmente. No que diz respeito a cativar e aliciar profissionais qualificados, os recrutadores vão tendo a tarefa dificultada.

7. Possibilidade de abraçar múltiplos projetos. Surgem mais oportunidades para vários colaboradores abraçarem projetos simultâneos e assegurar rendimentos adicionais.

8. Equilíbrio entre géneros. Com este modelo, diversas colaboradoras que são mães revelam que é mais fácil encontrar trabalho. A licença parental já não é percecionada como barreira e a própria parentalidade deixa de ser sinónimo de um menor envolvimento nos processos laborais.
 
9. Uma maior eficiência para trabalhadores independentes. Agora pode também adotar este regime remoto na sua atividade profissional principal, e não apenas para os seus projetos a tempo parcial. No começo da pandemia, assistia-se a um desequilíbrio no mercado de trabalhadores independentes: havia mais trabalhadores do que ofertas. E agora verifica-se exatamente o oposto, o que é uma ótima notícia para todos aqueles que pretendam enveredar por novos rumos profissionais de momento, mas que somente estejam disponíveis para começar com um trabalho a tempo parcial.

10. Novos formatos. São várias as empresas que começam a implementar um modelo de trabalho semanal com apenas quatro dias. O fenómeno de férias em trabalho tem vindo a ganhar popularidade - a combinação de férias com uma viagem de trabalho. As ofertas laborais estão igualmente a implementar cada vez mais um modelo de teletrabalho em primeiro lugar, no qual os candidatos podem optar por trabalhar de forma remota ou no escritório, sendo o formato online especificado como preferencial a todos os colaboradores. E, mais importante: quase todos os funcionários apoiam-se na automatização de processos de rotina.
 
 
Pelo que independentemente de quem seja e onde viva, tem sempre a oportunidade de optar por como deseja trabalhar. O mundo está repleto de novas oportunidades!