Das forças armadas ao escritório de representação nacional | A história do sócio Viktor Deak
Chamo-me Viktor Deak. Sou sócio da SOLARGROUP, e de 2019 a 2021 fui o sócio nacional da empresa na Hungria.
Enveredei pelo rumo da engenharia. Trabalhei como engenheiro mecânico e estudei engenharia elétrica, contudo, não terminei os estudos necessários para a conclusão da licenciatura. Ingressei numa instituição de ensino superior militar. E isso faz de mim um ex-militar. Fui responsável por diversas tarefas, e cumpri 10 anos de serviço, onde se inserem algumas missões internacionais no estrangeiro. Entre as minhas competências, surgem as tarefas de análise de informação e processamento de dados recolhidos.
Quando abandonei as forças armadas, decidi dedicar-me ao setor económico e comercial. A minha primeira experiência na área foi em vendas, numa empresa seguradora. Depois disso, trabalhei em diferentes empresas, nem sempre em vendas. Durante este período, fui-me familiarizando com a área de redes, e fiquei bastante interessado na possibilidade de criar a minha própria estrutura.
Tentei fazê-lo em diferentes projetos. Muitos deles, não deram em nada e hoje em dia já nem existem. Analisei bastante esta minha experiência. E a primeira conclusão importante que retiro é que o segmento financeiro é muito específico para cada país. Existem ferramentas que funcionam muito bem numa dada região, mas que, noutro país, inclusive aqui na Hungria, o mesmo não se verifica, não podendo, por isso, ser implementadas. Continuei a expandir a minha experiência no setor de redes, e entretanto compreendi que precisava de identificar a melhor abordagem para cada indivíduo. Para trabalhar no meu país de origem, tinha de perceber como tornar a minha oferta desejável, aqui.
Em 2016, tomei conhecimento de uma empresa de investimento de renome e bem conhecida, um sistema de financiamento de projetos de tecnologia. Foi aí que conheci um tradutor, com quem ainda colaboro, hoje em dia. Tornámo-nos amigos à medida que trabalhávamos juntos; por já diversas vezes visitámos a Bielorrússia e Minsk juntos. E o mesmo pode dizer-se de diversas instalações tecnológicas.
Tomei conhecimento da SOLARGROUP da seguinte maneira: um sócio da Rússia informou-me de um novo projeto, o "Duyunov's motors", a cargo de uma empresa de financiamento colaborativo. Foi então que comecei a fazer a minha pesquisa, com toda a informação disponível na altura. Tomei a decisão de investir, e num período inicial de seis meses desempenhei as funções de investidor no projeto e aproveitei ao máximo as oportunidades do programa de parceria. Por essa altura, a empresa convidou-me a representar o projeto na Hungria, se me sentisse preparado para abraçar o desafio. Convidaram-me a ser sócio nacional quando ainda nem tinha desenvolvido a minha estrutura de sócios no projeto. E, ainda assim, aceitei a oferta! Como resultado de todo o trabalho de caráter organizacional, reunimos 110 pessoas em Budapeste no dia 30 de novembro de 2019 para inaugurar o novo escritório de representação nacional. Creio que a minha capacidade de reunir tantos indivíduos neste evento se deve ao esforço pessoal de abordar e entrar em contacto com aqueles que sabia que tinham trabalhado para empresas com programas de trabalho em rede. E penso também que consegui tornar-me sócio nacional não só graças ao trabalho que desenvolvi, mas também porque mais ninguém estava à altura do desafio.
Infelizmente, assim que começámos a ganhar algum ímpeto e a entrar no ritmo, a pandemia dificultou-nos em muito a nossa tarefa e a vida no geral. A nossa atividade, segundo a minha experiência, requeria reuniões presenciais com diversos indivíduos, e foram impostas restrições a este respeito. A necessidade por uma comunicação cara a cara era crucial, pois era a única forma, na altura, de deixar o nosso público a par de todas as complexidades inerentes. A nossa experiência provou-nos que, de outra forma, os indivíduos não consideravam seriamente os argumentos, eram mais difíceis de convencer, e no geral, as reuniões presenciais traduziam-se num melhor resultado. Contudo, o único recurso que nos restava era o formato online. No contexto local, simplesmente não era suficiente.
Tínhamos todo o tipo de pessoas a integrar o projeto "Duyunov's motors". Muitos deles, nem estavam familiarizados com o setor de trabalho em rede. Eram investidores que apoiavam o projeto, mas que não estavam interessados em trabalhar segundo o programa de parceria. Precisávamos somente de os convencer que o projeto seria concretizado com sucesso e que teriam a auferir os seus lucros. Outra particularidade local é que a maior parte dos investidores são pessoas mais idosas, e que não estão interessados em manter uma atividade de sócio. No nosso país, tem-se provado especialmente difícil atrair profissionais de trabalho em rede com um perfil ativo, que saibam como colaborar com pessoas.
Durante algum tempo, a minha estrutura de sócios manteve-se quase por desenvolver. Foi então que descobri a minha principal vantagem neste sistema: posso clonar o meu trabalho. As minhas abordagens e soluções, tudo aquilo que atingi, posso transmiti-las ao próximo sócio. E ficarão aptos a criar e desenvolver uma estrutura por si próprios, com o mesmo método. E funcionou. O progresso não pode ser travado por particularidades nacionais.
Parece que sinto sempre falta de algum tipo de quantificação. É mais difícil para mim quando é impossível medir e controlar as ações dos meus sócios, o seu desempenho diário. Comecei a refletir neste aspeto e a oferecer as minhas sugestões por escrito respetivas às funções dos sócios. O feedback que recebi da empresa a este respeito foi fundamental para mim.
Por exemplo, consegui perceber que webinars da mesma natureza tendiam a aborrecer as pessoas. E então, sugeri à empresa uma abordagem diferente - organizar webinars de diversos tipos. A empresa implementou quatro webinars diferentes, a ser realizados todos os meses. Era frequente dar por mim a pensar que todos os meses repetia sempre a mesma história. E, enquanto isso, muito poucas pessoas, possíveis sócios, estavam a aderir o projeto. Então, decidi que o mesmo tipo de webinars podiam ser gravados num único vídeo. Vídeo esse, que estaria disponível ao sócio, para assistir quando quisesse, sem limitações de tempo e prazos.
Foi então que me apercebi de uma outra tendência interessante. Quase todas as semanas surgia um novo projeto. E se alguém adere a um novo projeto na altura certa, podem assumir uma posição de liderança. É o que muitos buscam e almejam. Quando alguém é bem sucedido nesta jogada, levam com eles os seus sócios e fundos monetários para um projeto rival. E esperam auferir mais lucros do que aquilo que recebem no projeto em que se encontram atualmente, cuja implementação, embora constante, já vai levando algum tempo. É extremamente difícil e desafiante convencer este tipo de sócios, sempre tão seduzidos pela novidade, a ficar e dedicar-se ao plano.
Apercebi-me também que os números nem sempre são uma reflexão precisa da situação real. Na nossa atividade, muito fica dependente do temperamento de um indivíduo, do seu caráter, das conexões que cria com os demais.
E a minha estratégia cinge-se ao seguinte:
1. Criar e concluir um conjunto de ações, materiais, ferramentas. Reproduzi-las. Fazê-lo de forma a que até mesmo o sócio mais fraco, a pessoa mais inexperiente seja capaz de os aplicar.
2. Regular as ações e trabalho diários dos sócios.
Já vi bem o meu progresso e comprovei que na empresa partilham da minha visão comercial. Estou satisfeito com a estrutura da página da empresa. Prova-se muito útil na nossa atividade de sócios. Por exemplo, achei mais fácil navegar e apoiar-me na estrutura da página do que nas apresentações já feitas oferecidas pela empresa. E acaba por facilitar a tarefa de monitorização de alterações e eventos no projeto, do que depender de webinars semanais para obter estas informações, uma vez que se revela mais complicado representar as alterações constantes nestes eventos finais. Creio que é um ponto crucial: possuímos uma fonte oficial de informação unificada. E qualquer sócio pode retirar dela o que precisar para as suas páginas virtuais. A página da empresa encontra-se muito bem estruturada, e não é custoso familiarizar os novos participantes ao projeto e ajudá-los no seu registo através de um link de referência.
Estava constantemente a alargar o meu círculo de conhecidos e utilizar os meus contactos pessoais no trabalho. Conseguia encontrar a pessoa mais indicada num evento privado e integrá-los no projeto. Para mim, existe um critério fundamental: o indivíduo tem de ser maduro o suficiente para que lhe estenda uma proposta. Maduro no sentido em que consegue compreender as implicações do financiamento, o que é e as suas responsabilidades, bem como as regras e fundamentos gerais do setor financeiro. E, principalmente, compreender que leva tempo até atingirmos resultados. Não é boa ideia começar a colaborar com alguém que ainda não está plenamente ciente destes parâmetros.
É precisamente aqui que nos deparamos com um elemento difícil. Indivíduos de uma geração mais antiga têm escassas aptidões informáticas e não tendem a desenvolver a sua atividade no formato online, regra geral. Então, acabam por evitar efetuar o registo ou realizar transferências online e tantos outros processos. Basicamente, um indivíduo assim exige que o leve pela mão e apoie em todas as operações, efetuando-o as juntas. E muitas vezes, as pessoas nem sempre reagem bem a isto. O contrário também se verifica: aqueles de uma geração mais recente possuem inúmeras competências online, mas também querem tudo de uma só vez. Caracterizam-se tipicamente por um perfil como este: tenho pouco tempo, por isso contem-me tudo em 5 minutos, e se passar disso, não vale a pena começar. Custa transmitir-lhes os detalhes e atrair a sua atenção. Em 5 minutos pode apenas divulgar com eles parte da informação, então tentei registar um participante no projeto de imediato, e após isso, certifiquei-me que concluíram o processo de registo. Se tal se verificar, então podem familiarizar-se com os detalhes, subscrever à newsletter, e iniciar a sua atividade no programa de parceria.
Gosto de acreditar que a minha experiência e as ideias que partilhei com a empresa nos impeliram mais além. Por exemplo, sugeri reunirmos todos os links para as contas oficiais das redes sociais num só local. E é assim que o fazemos agora. A meu ver, toda e qualquer informação deve estar contida no local mais indicado. Se alguém pretende levar a cabo uma dada operação, adicionar fundos ou levantar uma quantia da sua conta, revela-se sempre mais conveniente se a informação a relatar como o fazer é disponibilizada nesse mesmo local, ao invés de estar incluída na secção "Ajuda".
Estava constantemente a pensar em como melhorar a motivação dos participantes para levarem a cabo operações simples: iniciar sessão na área administrativa, consultar a secção de notícias. E cheguei à conclusão que a motivação primordial é sempre financeira. Afinal, o sócio tem acesso a tudo aquilo que precisa para desenvolver a sua atividade na área administrativa. E deve revelar-se cativante, para ele, fazer uso das ferramentas disponibilizadas, no seu quotidiano. Isto é, são necessários ainda mais incentivos, prémios e ofertas promocionais direcionadas aos sócios. Devemos munir cada indivíduo com toda a independência que precise e simultaneamente encorajá-lo com novas oportunidades. Tenho a certeza que a única forma de fomentar mais interesse nos participantes é através desta perspetiva financeira.
Fico contente com a facilidade ativa com que é demonstrada a aplicação prática da tecnologia aos participantes. Podemos observá-lo na Rússia e na China. Na Hungria, é importante para os indivíduos poderem tocar nestes produtos por si próprios numa exibição e comprovar a aplicação desta tecnologia, por exemplo, na condução de um motociclo equipado com este motor. E então, não haverá alguém que não exclame - sim, existe, é real, eu próprio já experimentei. Facilita em muito a tarefa de atrair investidores. Os indivíduos que se deixam guiar mais pelas emoções não se conquistam com números e cálculos, para eles, as impressões com que ficam falam mais alto.
Em suma, nunca me faltaram ideias sobre como estimular o envolvimento dos participantes no projeto. E, aos poucos, fui gradualmente implementando-as. Não tenho dúvidas de que quanto mais conhecimento ganhamos, mais ativos nos tornamos. O ponto mais importante é encontrar a motivação certa e treinar os nossos sócios, acompanhando-os a cada passo do caminho. E jamais "castigar" alguém por exibir uma aprendizagem mais demorada. Muito pelo contrário - é importante recompensar por cada pequena coisa.
São esses os fundamentos com que me guio quando colaboro com pessoas:
1. Pergunto ao participante se está pronto para enveredar por uma área desconhecida, e se estão prontos para quaisquer dificuldades que surjam. Quanta mudança na sua vida está este indivíduo preparado para receber?
2. Ajudo-os a efetuar o registo e certifico-me que concluem este processo na totalidade. Forneço-lhes os links a todas as fontes oficiais do projeto. Para alguns, estes passos são suficientes e tudo o que basta para começarem a trabalhar sozinhos e por conta própria.
3. Cultivo uma boa interação com eles. Tento medir e regular o seu interesse no projeto. Certas pessoas precisam de um empurrãozinho em cada etapa do percurso. E com alguns, não há modos de avançar, mesmo que os leve pela mão o caminho inteiro.
4. Em conjunto, consultamos os pacotes de investimento, bem como outras oportunidades associadas. Chamo a isto um ajuste pessoal.
É necessário tanto uma abordagem mais pessoal com a oportunidade de influenciar a escolha do participante, como uma abordagem mais automatizada, quando um indivíduo se junta ao projeto por si só e se torna investidor. O ideal é possuir à volta de 5 a 10 participantes ativos na estrutura de sócio para alcançar este equilíbrio.
Atingir esse patamar levou-me oito horas diárias, pois estava concomitantemente a trabalhar em diversos projetos, ao mesmo tempo que mantinha o meu cargo profissional. De todas as maneiras, sinto que o meu progresso ficou algo comprometido pelas regras de investimento pesadas da União Europeia. Aqui, são vários os projetos que se inserem na definição de esquemas financeiros em pirâmide (isto, claro, segundo a legislação, e não tanto na prática). Torna-se algo complicado para investidores e empresas permanecer em plena conformidade com todas as regras estipuladas. E muitos acabam por desistir das suas oportunidades, com receio das responsabilidades que podem vir a acarretar. É preciso muito cuidado e nuance ao abordar este tópico aqui.
Guardo momentos incríveis e muito felizes com o projeto "Duyunov's motors" e a SOLARGROUP. O melhor de todos é a própria adesão ao projeto. No meu caso, foi durante a fase 7. Lembro-me da oferta em vigor: adquirir um pacote ao desconto das fases anteriores. Usufruí da oportunidade e de uma só vez adquiri milhões de quotas.
É claro, vamos sempre cometendo algum erro pelo caminho. Mas aprendi com todos, sem exceção. E encontrei métodos que agora me encaminham ao sucesso. Aprecio imenso a estabilidade que encontro nesta empresa. E, como indivíduo com queda para os assuntos mais técnicos, desfruto particularmente das novidades sobre a aplicação dos motores de enrolamento combinado. Ainda que não seja o maior adepto de aceitar conselhos de outros relativamente ao meu trabalho, gosto da comunicação estabelecida na empresa, tanto a nível profissional como informal.
Desejo a todos nós um ano próspero em matérias financeiras!