A era dos veículos elétricos: realidade ou ficção?
Em 2020, registou-se um aumento de 43 % em vendas de veículos elétricos —o triplo do que se registava há 5 anos, de acordo com as análises das autoridades estatísticas. Os peritos preveem um crescimento ainda mais acelerado no futuro. Quando e como chegará a era do transporte elétrico individual?
Projeções e evidências a favor
- Em 2018, foram vendidos, à escala mundial, cerca de 2,1 milhões de veículos movidos a energia elétrica, o que inclui um nÚmero considerável de veículos híbridos, com alimentação de corrente. Este valor traduz-se num aumento de 64 % em relação ao ano 2017 (de acordo com a EV Volumes). A percentagem de veículos movidos exclusivamente por motores elétricos ronda 1 % do total mundial de veículos.
- Estima-se que, em 2025, as vendas de carros elétricos atinjam os 25 milhões, e espera-se que corresponda já entre 20 a 22 % do total de veículos (segundo a Frost3333Sullivan).
- Segundo as projeções da Bloomberg New Energy Finance, prevê-se que em 2030 o transporte elétrico represente já 31 % das vendas de veículos novos e 20 % da frota automÓvel mundial.
- No setor de transporte pÚblico movido a energia elétrica, o progresso é ainda mais acentuado. É esperado que aproximadamente metade dos autocarros à escala mundial se mova a energia elétrica em 2025.
Que fatores contribuem para esta transição?
- Sensibilização face aos problemas ambientais. A problemática do efeito de estufa tem sido amplamente debatida. As autoridades competentes e, num sentido mais geral, a sociedade, apoiam o desenvolvimento de projetos que priorizem a ecologia. A transição para o uso generalizado de veículos elétricos conduzirá a uma melhoria da qualidade do ar em cidades de grandes dimensões. Os Órgãos governamentais de inÚmeros países desenvolvidos têm imposto restrições na produção, aquisição e utilização de veículos com motores de combustão. Países como a Grã-Bretanha, Alemanha, França, Noruega, China, Índia, entre outros, expressaram a sua intenção em banir por completo veículos com motores de combustão nos prÓximos 10 a 20 anos.
- Custos de manutenção e de funcionamento relativamente baixos. Recarregar um carro elétrico é um processo menos dispendioso do que abastecer um carro com motor de combustão.
- Apoio estatal oferecido a este setor. Na China, a aquisição de veículos elétricos domésticos encontra-se subsidiada, e os Órgãos governamentais também se encarregam de financiar as construções dos postos de carregamento. Assim, não é de espantar que a China lidere o mercado de produção e aquisição de veículos elétricos. Na Noruega, graças ao apoio oferecido pelo Estado, é mais frequente a compra de veículos elétricos do que veículos com motor de combustão. Na RÚssia, no final do ano 2020, aprovou-se a elaboração de legislação federal com vista à criação de um sistema de medidas que promova o uso de transporte sustentável.
- Os fabricantes de automÓveis de renome mundial têm apostado no desenvolvimento e produção de veículos movidos a energia elétrica. A Tesla já perdeu a sua confortável vantagem face aos competidores; as empresas chinesas já estão no seu encalço. Temos ainda a considerar a Volkswagen, a Nissan, a Mercedes-Benz, a Hyundai, entre outras: gigantes da indÚstria automÓvel que têm desenvolvido os seus prÓprios modelos de veículos elétricos.
Por outro lado, também existem fatores que retardam a introdução dos carros elétricos.
- Os carros elétricos são dispendiosos. Mesmo sendo subsidiados, estes veículos não são baratos. E isso deve-se ao custo elevado das baterias. Porém, os fabricantes estão a trabalhar arduamente para oferecer resposta a este problema. De acordo com a BloombergNEF, em 2010, uma bateria para um automÓvel de pequenas dimensões com uma capacidade de 30 kW/h rondava os 30 mil dÓlares. De momento, o custo atual de baterias equivalentes baixou para 4,1 mil dÓlares, graças ao alargamento da produção e abatimento de custos. Os peritos visam uma diminuição tão acentuada do custo das baterias em 2023-2025, que a aquisição de um veículo elétrico rondará o mesmo valor que a de um carro com motor de combustão, sem recurso a subsídios.
- Escassez de postos de carregamento. Todavia, este nÚmero tem vindo a crescer continuamente, particularmente na China. Uma prova de que a procura gera a oferta.
- Os compradores mostram-se apreensivos quanto a longos tempos de carregamento e alcances reduzidos. No entanto, as baterias recentemente produzidas parecem suportar percorrer uma distância superior a 300 km por 5 minutos de carregamento (de acordo com o jornal The Guardian).
O progresso não para. Ao que parece, a Humanidade está diante do raiar da era dos veículos elétricos. É muito provável que as crianças nascidas na década atual olharão para os carros com motores de combustão com a mesma estranheza com que agora olhamos para os telefones analÓgicos. O mundo confia neste progresso e não é em vão que a aquisição de quotas dos fabricantes de veículos elétricos disparou em 2020.
As empresas que oferecem respostas inovadoras no setor do transporte elétrico estão destinadas ao sucesso. A equipa de Dmitriy Duyunov foi capaz de criar, patentear e implementar a tecnologia de enrolamento combinado “Slavyanka”, que permite o desenvolvimento de motores elétricos que em tudo superam os seus rivais no mercado, em termos de desempenho de parâmetros como eficiência energética e fiabilidade, sem que se traduza num aumento das dimensões dos motores e dos custos. Esta tecnologia é também adequada a motores de tração, e a eficácia da sua aplicação em transporte elétrico tem sido comprovada ao longo dos anos, ao avaliar o seu funcionamento quando implementada em diversos veículos. Assim sendo, é possível afirmar que se espera uma forte procura no mercado pelos motores desenvolvidos com tecnologia “Slavyanka”.
Ao investir no projeto "Duyunov's motors" e no departamento tecnolÓgico de design e engenharia da “Sovelmash” destinado à produção destes motores, estará a apoiar uma inovação tecnolÓgica benéfica e a adquirir quotas num setor extremamente promissor!