Ativos como itens de segurança

Ativos como itens de segurança

O conceito de ativo refere-se a todos os bens que lhe tragam rendimento. Por exemplo, um veículo pode ser tanto um ativo como passivo. Tornar-se-á ativo, caso o proprietário opte por enveredar pelo setor do transporte, tornando-se taxista, auferindo rendimentos a partir do seu veículo.
 
 Os investimentos, por sua vez, são sempre ativos. Ninguém investe do próprio dinheiro para que se torne passivo. Para esse propósito, basta guardar as suas poupanças em dinheiro ou fazer um depósito numa conta bancária. Os investimentos são sempre feitos com a expetativa de atrair lucros. Podem, ainda, ser uma forma de proteger e assegurar os nossos montantes.
 
 A este ponto, nem todos os investimentos garantem uma proteção fiável contra a inflação. Por exemplo, até recentemente, as ações de fundos de investimento transacionadas em bolsa eram tidas como uma medida bastante fidedigna e conservadora para a proteção de capitais. Agora, os porta-vozes destes investimentos são obrigados a um ajustamento das suas posições.
 
 Nem sempre é possível antecipar qualquer tipo de situação, muitas nem sequer o permitem. O que pode ser considerado um investimento seguro face a estas circunstâncias?
 
 A longo prazo, os investimentos em projetos de relevância mundial acabam por se revelar os mais seguros. Entre eles, incluem-se projetos inovadores e tecnologias relacionadas com os setores das ciências e do ambiente. Podem rivalizar obras de arte, porém estes investimentos são somente acessíveis a um número de pessoas muito restrito.
 
 Como prova a história, o meio ambiente e a ciência sempre se provaram como uma força unificadora, abrindo caminho ao progresso em interações à escala mundial. Foram desenvolvidas inovações ambientais e tecnológicas, lançados projetos comerciais, implementadas novas tecnologias, sob todo e qualquer tipo de condições. E hoje, o mundo está eternamente grato, por exemplo, a Alan Turing (século XX) pela análise de inteligência artificial (o teste de Turing), a Semyon Korsakov (século XIX) pela invenção das "máquinas intelectuais", e tantos outros. Podemos nós afirmar que todas estas figuras trabalharam sob as condições e circunstâncias ideais, sem influência dos contextos mundiais em que se inseriam? É evidente que não. O mundo das tecnologias é multíplice. O mesmo mundo futuro no qual as forças unificadoras prevalecem sobre diferenças culturais e conflitos geopolíticos.
 
 O poder unificador da ciência e das tecnologias jamais deve ser subestimado.
 
 Nos dias que correm, escolher investir em projetos das áreas da ciência e das tecnologias insere-o na esfera dos visionários, garantindo que retém os ativos mais seguros e fidedignos. Independentemente do que se passa no mundo, os seus fundos permanecerão em segurança e terá assegurada a sua independência financeira.